Jogos Mobile que Me Cativaram
Autoria e Edição: Júnior Malacarne
Revisão: Sammis Reachers
Imagens: Internet
Olá pessoal! Hoje estou publicando um texto mais descontraído sobre algo que sempre gosto de pensar pessoalmente, mas acho que ainda não cheguei a publicar algo do tipo aqui no blog: uma lista de games! E começo com uma lista inusitada, sobre jogos mobile que conseguiram me cativar e de alguma forma marcar minha história gamer. Digo “conseguiram” e “inusitada” pois na verdade, preciso confessar, nunca fui muito fã de jogar em dispositivos portáteis. É claro, nos primórdios, como toda criança dos anos 90, me deliciava com os simples Brick Game ou Mini Games de banquinha, Bichinho Virtual, essas coisas. Recentemente também ganhei um DS e comprei um Switch, que às vezes jogo no modo portátil. Mas para um game mais elaborado, até pela minha experiência com consoles desde cedo, sempre tive predileção por uma boa jogatina “TV + Sofá da Sala”. O computador e os arcades, que diferem um pouquinho desse paradigma, sempre tiveram um espaço especial na minha história também.
Mas vamos voltar ao tema? Jogos mobile, além de serem “portáteis”, tem lá suas características que talvez impedem um envolvimento maior de minha pessoa, como anúncios e microtransações excessivos em alguns casos, mecânicas tradicionais de gamepads adaptadas a controles com botões para a tela touch em outros (os quais não me agradam), excesso de customizações, a própria tela muito pequena, etc. Mas, mesmo assim, tenho a alegria de lembrar alguns jogos mobile que conseguiram me cativar e me marcar positivamente. Pela introdução deste artigo vocês conseguem imaginar que eu não sou um jogador assíduo de jogos mobile, não tendo jogado tantos jogos em pouco mais de 10 anos com smartphones em mãos, mas ainda assim trago aqui 5 jogos mobile que me cativaram. Vamos nessa?
Puzzle Bobble / Bust-a-Move
Volto agora aos primórdios, na pré-história mobile com os dumbphones, de quando eu tinha um celular com teclado qwerty e uma telinha de “dois ponto alguma coisa polegadas”, e também um plano pós-pago de telefonia que chegou a vir com alguns créditos para gastar na lojinha da operadora. Lembro então de ter comprado uns joguinhos Java com esses créditos, como um Sonic e um Need for Speed, mas foi um desses puzzles bobbles que me cativou e até me fez zerar o modo história naquele pequeno aparelhinho. Eu tentei pesquisar hoje e não encontrei tantas referências, não, pelo menos, que me dessem certeza de qual jogo era exatamente, mas era algo entre “Super Puzzle Bobble” ou “Bust-a-Move” mesmo - sim, dos originais! A mecânica clássica me prendia no modo infinito para passar o tempo, mas o jogo também tinha um modo história cativante com fases desafiadoras e um “mapa” que era uma espécie de constelação de estrelas em que, a cada fase vencida, o jogador partia para a próxima fazendo um “link” (uma linha desenhada) entre elas e que, ao final, esses links formavam o desenho do dinossaurinho no cosmos. Lembro de quando fechei o jogo e vi o dino fofinho no espaço: que lembrança!
Piano Tiles
Gosto muito de música clássica (já falei sobre isso nesse artigo) e também do som do piano em si, seja na música erudita ou no rock (meu estilo de música favorito), e ainda em outros estilos. Piano Tiles era um jogo musical e de ritmo, bem ao estilo “Guitar Hero”, em que você tinha que ter a destreza de clicar na tecla certa na hora certa em que as notinhas musicais passavam pela tela, produzindo o som correto no justo momento para produzir a música. Em algumas notas apenas se deveria dar um toque rápido na tela, em outras se deveria segurar o toque. O jogo tinha várias “fases” que eram as músicas do repertório, que iam aumentando a dificuldade à medida que o jogador progredisse no jogo - mais notas e mais rápido, e mais alternância entre toques curtos e longos. O jogo exigia habilidade com os dedos e raciocínio rápido, enquanto oferecia uma experiência musical e cultural rica com referência à música clássica. Um jogo para recordar!
Pokémon Shuffle Mobile
Eu sempre gostei da temática Pokémon, apesar de não ter tanta experiência assim com os jogos da franquia. Confesso que minhas maiores experiências são com os cards e tazos da Elma Chips nos anos 90 (rsrs), com os animes, figurinhas e outros produtos. Mas como “aprecio com moderação” um bom puzzle, esse jogo também me cativou. O jogo é um puzzle criativo com aquela mecânica legal de combinar peças/pontos de cor/formato igual cujos movimentos acertados também modificam a posição das demais peças que estão em jogo. Tradicional com jóias ou doces, não é mesmo?... Mas unindo essa jogabilidade com Pokémons fica ainda mais envolvente! No jogo você tem muitos desafios diferentes e progressivos, monstrinhos novos que vão surgindo com o avançar dos níveis, combinações corretas que devem ser feitas para atacar monstrinhos da fase externos à mesa, combinações especiais, monstrinhos que você vai coletando em sua Pokédex, etc. Enfim, jogada certeira: “temos que pegar” - aliás… “temos que combinar”!
Trials Frontier
Esse aqui, meus amigos, foi um dos jogos que eu mais joguei no Smartphone e um dos que mais me cativou. Trials é aquela franquia de motos radicais, de rolagem lateral que explora muito a física dos movimentos para avançar nos níveis, contando com manobras radicais, não apenas para exibição, mas também para passar por obstáculos, alcançar locais difíceis, coletar itens e passar de fase. Tudo isso me impressionou muito, pois eu não conhecia a franquia até então quando baixei Trials Frontier. Além de toda a física que me encantou - até mesmo me fazendo gostar dos controles na tela (rsrs) - e também belos gráficos, o jogo ainda trazia um enredo misterioso de velho-oeste que me cativou. Até as customizações eram moderadas e se encaixavam muito bem no enredo e na jogabilidade. Enfim, lembro de ver muitos jogos genéricos que tentavam trazer essa mesma física (alguns eu até tentei jogar), mas nenhum me despertou e me marcou como Trials Frontier. Lembro que cheguei a me decepcionar quando o jogo chegou a um momento em que ficava preso em microtransações, desafios diários repetitivos e se empacava no enredo sem mais nenhum desenvolvimento aparentemente. Mas é um jogo que eu gostaria de jogar de novo pela experiência marcante que eu tive.
Menções honrosas: jogos de dash/run, Timberman e Pong
Um estilo de jogos mobile que foi uma verdadeira coqueluche (nem sei como está hoje em dia, pra falar a verdade…) foram os jogos de dash, ou run, ou corrida automática, ou como você preferir. Você sabe: seja de rolagem lateral ou uma espécie de câmera de terceira pessoa, aqueles jogos que o personagem corre sozinho e você apenas direciona ele, pegando itens, desviando de obstáculos, aumentando ou reduzindo a velocidade, etc. Entendo que essa mecânica era muito favorável aos toques de tela, mas eu confesso que nunca gostei muito desse estilo. Apesar disso, houve alguns jogos que minha esposa jogava e cheguei a jogar no celular dela (e até a gostar um pouco rsrs): Sonic Dash, Lara Croft: Relic Run e Looney Tunes Dash. Sonic com mascote icônico e gráficos bons; Lara Croft com protagonista icônica também somada a belos gráficos e ambientação, além de boa ação e mecânicas; Looney Tunes com personagens que sempre gostei, além de coletáveis que me remetiam aos tazos da Elma Chips. Não foram “jogaços” que marcaram minha história, mas merecem uma menção honrosa.
Outros jogos que merecem uma menção honrosa são os minigames Timberman - com seu cativante tema de lenhador da floresta e sua mecânica arcade de movimentos rápidos (e que, se não me falha a memória, foi o primeiro jogo que instalei no meu primeiro smartphone) - e Pong - uma rom não oficial para Android do clássico dos arcades que marcou a história dos games e me cativou com sua mecânica de tênis de mesa e gráficos extremamente simples (e que ainda jogo de vez em quando).
Sky Force Anniversary
Agora sim meus amigos: o jogo mobile que posso dizer que mais me cativou até agora (tanto que cheguei a comprar a versão da Steam para PC há alguns anos). Sempre gostei dos shmups, com seu ritmo arcade e níveis desafiadores. Não sou especialista, mas já me diverti muito com Sonic Wings, S.T.G, 1945, Tiger Heli, River Raid, etc. Sou retrogamer mas também aprecio alguns belos gráficos modernos e, quando eu vi as imagens desse jogo, fiquei simplesmente apaixonado (rsrs). Pensei: “em plena era 3D conseguiram fazer um shoot ‘em up tradicional com esses gráficos?!”. E isso, ao meu alcance né, sem precisar de placas de vídeo caras no PC ou consoles de última geração (na época eu só tinha um smartphone comum e um netbook velhinho rsrs). Foi aí que, na pandemia de Covid-19, em alguns momentos isolado, baixei esse jogo para celular e me diverti horas deslizando o dedo na tela para controlar minha “navinha” em busca de salvar reféns, derrotar inimigos, coletar estrelas, fazer upgrades e tentar não sofrer dano. Além das metas, o jogo ainda trazia possibilidades de diferentes níveis de dificuldade na mesma fase, aumentando e dinamizando a jogatina, além de trazer cards coletáveis muito bem feitos e divertidos. Um jogo em si muito bom, com gráficos muito bonitos, que recomendo fortemente e que me marcou muito!
Conclusão
É isso aí pessoal, vou ficando por aqui. É possível que tenha algum jogo mobile que me marcou e que eu não consegui lembrar. Mas buscando na memória, esses que citei logo me vieram à mente pois realmente me marcaram muito. E você? Conta nos comentários quais jogos mobile mais te marcaram até agora. Até mais!
Comentários (0)
Deixe um comentário